
Acabo de perceber que Morangos Silvestres está fazendo 50 anos! Incrível imaginar que um cineasta sueco tenho feito um dos melhores filmes de todos os tempos há meio século atrás! Morangos Silvestres é sem dúvida meu Bergman predileto porque não encontro nele tantas fraquezas como no Sétimo Selo, fraquezas não da obra em si, mas de como o cinema era visto e feito na época. Morangos Silvestres para mim é mais atemporal, menos marcado por seu tempo e mais apto a agradar audiências meio século depois de ter sido feito. Sem dizer que toda vez que o vejo, vejo um filme diferente, novo para mim, talvez porque toda vez que o revejo estou mais velho do que da vez anterior e sou capaz de me identificar com outros elementos da história. Seja como for, viva Bergman, que nos deixa obras tão fantásticas como esta e outras muitas, que devem ser vistas, revistas, estudadas e discutidas, como grandes obras de arte que são e peças fundamentais do nosso querido cinema.
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